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Crise Internacional
A 65ª ed. da revista Estudos Avançados da USP (aquela mesma que trás os artigos sobre Joaquim Nabuco publicados ontem) publica a primeira parte dos artigos que aprofundam o estudo da atual crise econômica. Vou publicando os links durante a semana. Quem preferir ler tudo de uma vez, encontra todos juntos no sítio da revista.
Argentina, Brasil e México diante da crise internacional Pierre SalamaA crise financeira não deveria chegar à América Latina, segundo a maioria dos economistas e governantes: o conjunto de indicadores de vulnerabilidade melhorou na maior parte dessas economias. No entanto, ela chegou e, à medida que os dias passam, anuncia-se cada vez mais severa. Os indicadores de vulnerabilidade, portanto, não são suficientes para estabelecer prognósticos confiáveis. É necessário combiná-los com indicadores de fragilidade mais confiáveis como a apreciação da taxa cambial, as desigualdades mais elevadas. Quanto piores forem esses indicadores, mais difícil será resistir à crise, e vice-versa. Como a crise nos países desenvolvidos adquiriu um caráter sistêmico e os indicadores de fragilidade não são muito bons, suas repercussões serão consideráveis nessas economias emergentes, apesar de indicadores de vulnerabilidade terem apresentado melhoras. continua
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